O provável goleiro titular do Pelotas na Divisão de Acesso tem experiência de sobra na competição e no futebol gaúcho. Aos 30 anos, Pablo chega do São Luiz à Boca do Lobo para tentar acrescentar uma nova campanha vitoriosa à carreira. Em 2018, subiu pelo Aimoré – junto com o próprio Áureo-Cerúleo. E chega ciente de como pode ajudar o time do técnico Leocir Dall’Astra.

“Pro goleiro, saber o estilo da competição ajuda muito. Até porque é muito acirrada, disputada, tem bastante contato, é o estilo do futebol brasileiro em si. Conhecer um pouco da malandragem, de esfriar o jogo, saber o momento de acelerar, de segurar”, disse o camisa 1, nesta quinta-feira (23), em entrevista ao DP.

Pablo iniciou os treinos na Avenida após ter realizado dez partidas pelo São Luiz na temporada. Está com ritmo de jogo neste começo de preparação. Segundo ele, alguns clubes entraram em contato mas apenas o Pelotas fez proposta concreta. Ainda sobre a experiência, o goleiro completa: “Quanto mais vivência tu tem, tu passa por situações, em outras partidas, que já viveu, já passou. Facilita a tomada de decisão, por causa da vivência”.

Torcida

Natural de Porto Alegre, o jogador permanecerá no Rio Grande do Sul, onde também já defendeu Caxias e Santa Cruz, além das citadas equipes de Ijuí e São Leopoldo. Consequentemente, conhece o Lobo e por isso comenta a respeito da relevância do clube no cenário da Estadual.

“O Pelotas é um clube que eu gosto, já joguei muito contra, já tinha a simpatia pelo clube, principalmente pela torcida, que vem, apoia o clube. Gosto muito desse ambiente de estádio cheio, da torcida ajudando, cantando. Sei o tamanho do Pelotas, a importância que é conseguir um acesso com o Pelotas. Aceitei o desafio porque creio que a gente pode atingir esse objetivo”, disse.

Começo dos trabalhos

Pablo acertou com o Áureo-Cerúleo depois de conversar com o gerente de futebol Roger Bauer e o técnico Leocir Dall’Astra. “É bem claro o objetivo, que é o acesso. Mas isso é dia após dia, treino após treino, jogo após jogo. Aos poucos vamos nos aproximando. A realidade do clube não é das melhores financeiramente, mas o clube, a comissão e os jogadores vão estar fazendo o melhor para que a gente dê o retorno dentro de campo, e que futuramente as coisas melhorem fora do campo”, fala.

O goleiro, que entre os novos colegas já confirmados só foi companheiro de Roger Bastos anteriormente, também comentou sobre a mescla de nomes experientes e mais jovens no elenco. “Só nome não garante nada. Às vezes jogadores menos conhecidos dão mais retorno do que alguém com nome. Se Deus quiser o grupo vai encaixar, tem muito disso no futebol, tem que dar essa liga”.